Exames realizados pelo Examinare
ANATOMOPATOLÓGICO
CBHPM 4.06.01.11-0 (biópsias simples) 4.06.019-6 (múltiplos fragmentos)4.06.01.20-0(peça cirúrgica simples) e 4.06.01.21-8( peça cirúrgica complexa)
Análise de tecido retirado do indivíduo para fins diagnósticos. Compreende a análise de víscera(s) e segmentos; quando de pequenas dimensões também é chamada de biópsia. A obtenção do espécime se faz por cirurgia clássica, laparoscópica, endoscopia ou por agulhas especiais. Uma vez retirado, deve ser conservado em formalina (Formol a 10%) ou similar, até a sua análise. É submetido a sucessivas etapas técnicas, até se obter uma camada ultrafina (3 a 5 micra), passível de ser observada ao microscópio. O estudo histológico é realizado pelo médico patologista, que a luz de informes clínicos / cirúrgicos elabora um parecer diagnóstico. Por vezes, dado as peculiaridades do caso em estudo são necessárias novas etapas técnicas, (colorações especiais, novas lâminas ou novas abordagens), a fim de que se possa firmar ou afastar hipóteses. O Laboratório mantem em arquivo o material já laudado (bloco histológico e lâminas histológicas), pelo prazo legal de cinco anos e o disponibiliza para o paciente, a qualquer tempo.
Informes técnicos:
Fixadores: Formalina (Formol a 10%) em proporção de 1/10 (volume da peça/volume de formalina) Determinados tecidos, como biópsia renal, testicular e biópsia de medula óssea, requerem fixadores especiais como o Líquido de Bouin (disponibilizado pelo laboratório). Evitar seccionar ou abrir a peça previamente ao exame. Utilizar frascos de boca larga, evitando comprimir a peça e garantindo a fixação adequada. Fazer-se acompanhar sempre da requisição, com dados clínicos / cirúrgicos. Na dúvida contatar o Laboratório.
PUNÇÃO ASPIRATIVA POR AGULHA FINA - PAAF
Cód: AMB 21.01.002-1 | CBHPM 4.06.01.25-0 (análise de cada 5 lâminas) 4.06.01.10-2 (Ato da coleta).
Consiste na análise das células retiradas através do puncionamento, ou seja, com agulha e seringa. De caráter ambulatorial, dispensa anestesia, podendo o paciente assumir as suas atividades logo após o exame. Muito utilizada em órgãos superficiais (mama, tireóide). A punção é feita pelo médico solicitante ou pelo médico patologista. De alta resolubilidade e eficácia, evita cirurgias ou procedimentos invasivos, se realizado por profissional experiente e com treinamento especializado. Em casos especiais requer auxílio ultrasonográfico (lesões pequenas e impalpáveis). Método: Material puncionado por agulha fina (22g) acoplada à seringa de 20ml, laminado e seco ao ar, é corado pelo método de MGG, montado em bálsamo sintético com lamínula de 24x50mm.
Informes técnicos: Exames anteriores e de imagem devem acompanhar o pedido. Dados clínicos e cirúrgicos são imprescindíveis. O material laminado deve ser seco “ao ar”. Diagrama dos locais puncionados é pertinente. Na dúvida contatar o laboratório.
EXAME PER OPERATÓRIO DE CONGELAÇÃO
Também chamado de exame de congelação, consulta per-operatória. Compreende a análise do material durante o ato operatório, proporciona informes valiosos para o cirurgião quanto ao caráter benigno ou maligno da lesão, quanto às margens de segurança cirúrgicas, entre outros. Tendo em vista que as condições técnicas do material não são as mesmas obtidas de um procedimento padrão (exige várias etapas para a preparação do tecido), este exame tem caráter presuntivo, interpretativo, sendo estas limitações conhecidas e aceitas pelo médico patologista e médico cirurgião. Após o procedimento, o material será submetido ao exame anatomopatológico padrão.
Informes técnicos: As consultas per-operatórias deverão ser agendadas com 24 de antecedência. O espécime deve permanecer “in natura” até que se proceda ao exame per-operatório, mesmo o soro fisiológico poderá prejudicar a análise. Evitar a manipulação prévia da peça cirúrgica.
IMUNOISTOQUÍMICO
Exame de caráter molecular. Detecta características específicas das células ou tecidos. Utiliza anticorpos específicos. Avalia-se pela existência de reação antígeno-anticorpo, a presença ou não do antígeno pesquisado. Objetiva definir origem dos tumores, o caráter benigno ou maligno das lesões, detectar elementos que definem prognóstico, caracterizar as hepatopatias crônicas e detectar agentes infecciosos causadores de doenças, entre outras aplicações. Compreende diversas etapas técnicas especiais. Por vezes a complexidade do caso, impõe que novos anticorpos sejam utilizados (painel ampliado). Dado a estas peculiaridades o prazo para o laudo final pode ser estendido. Método: Microtomia a 4µm, sendo os cortes obtidos dispostos em lâminas previamente silanizadas; este(s) e os controles positivos, após desparafinização são submetidos ao método imunoistoquímico, pela técnica de detecção pelo sistema ADVANCETMHRP, com painel de anticorpos monoclonais e/ou policlonais, revelados através da diaminobenzidina (DAB). Montagem definitiva em bálsamo sintético e lamínula de 24x50mm.
Informes técnicos: Dados e dúvida clínica são imprescindíveis. Requer o bloco histológico representativo da lesão. Se de outra procedência, o laudo original. Na dúvida contatar o laboratório.
CAPTURA HÍBRIDA
Detecta agentes causadores de doenças não identificáveis pelos métodos habituais ou rotineiros. Exame molecular que utiliza sondas de DNA conhecidas, que se ligam aos componentes nucleares ácidos destes agentes formando híbridos, posteriormente detectáveis por quimioluminescência. Atualmente muito utilizado na confirmação da infecção pelo HPV, Chlamydia e Gonococos no trato genital. Por utilizar sondas específicas fornece a tipificação do agente e faz sua titulação, ou seja, quantifica o agente, informação valiosa no monitoramento do tratamento e na suspeita de recidiva. O material para coleta é disponibilizado pelo laboratório constando de um frasco coletor com conservante UCM® e uma escova endocervical (citobrush). Método: Exame qualitativo e quantitativo realizado pela técnica de hibridização molecular associada a dos anticorpos monoclonais, tecnologia Digene®, (Life Tecnologies Inc. USA). Sensibilidade de 1 pg/ml de DNA-agente (equivalente a 0,1 cópia agente/célula). Disponível para DNA – Chlamydia trachomatis / HPV grupo A e HPV grupo B (oncogênico).
Informes técnicos: Fixar o material imediatamente à colheita, assegurando que o líquido conservante banhou totalmente o material coletado. Fornecer informes clínicos Especificar o agente a ser detectado.
Observação: O material pode ser mantido à temperatura ambiente por até 15 dias Na geladeira (entre 2 a 8ºC) por seis meses. Na dúvida contatar o Laboratório.
CITOPATOLÓGICO DE LÍQUIDOS E SECREÇÕES
Também chamado de citologia especial, exame de líquidos. Compreende a análise das células presentes nos fluidos e secreções orgânicas, como urina, escarro, derrames pleurais, líquor, líquido ascítico entre outros, proporcionando informes valiosos para confirmar ou afastar o diagnóstico de determinadas doenças. Exige técnica adequada de colheita, com e estreita correlação com dados clínicos. O material é depositado e fixado em uma lâmina de vidro e submetido a processamento técnico. O médico citopatologista estuda a morfologia dos elementos celulares e a luz dos dados clínicos interpreta e registra os achados. O laudo tem caráter presuntivo necessitando correlação clínica, dados de imagem e ou estudo histopatológico se pertinente. O Laboratório conserva em arquivo permanente o material já laudado (lâminas citológica) e a disponibiliza para o paciente, a qualquer tempo. Método: Nos fluidos e líquidos, realizada técnica de citocentrifugação, com obtenção de concentrado especial, laminação e fixação alcoólica e posterior coloração pelo método de Papanicolaou modificado. Nas secreções, a amostra selecionada é laminada, fixada em álcool e corada pelo mesmo método. Montagem definitiva em bálsamo sintético e lamínula de 24x50mm.
Informes técnicos:
Para assegurar a qualidade do exame
Urina: O ideal para a pesquisa oncológica são três amostras, colhidas em dias diferentes, em frasco estéril, 30 a 50ml, evitar a primeira urina do dia. Ideal a urina retida por duas horas, após leve caminhada. Se não puder se deslocar imediatamente ao laboratório, poderá ser conservada refrigerada (não congelar) e informar o fato quando da recepção do exame.
Escarro: O ideal para a pesquisa oncológica são três amostras, colhidas em dias diferentes, em frasco limpo e seco. Após higienização bucal, colher pela manhã. Em caso de dificuldade na obtenção do material, entrar em contato com o laboratório para orientações adicionais. Se não puder se deslocar imediatamente ao laboratório, poderá ser conservado refrigerado (não congelar) e informar o fato quando da recepção do exame. Produtos de derrames ou similares colhidos pelo médico: Enviá-lo imediatamente ao laboratório ou fixar o material em álcool 90% ou absoluto na proporção de 1:1, álcool/líquido. Uma vez retirada a agulha, o material poderá ser enviado na própria seringa de punção. Para acondicionar, líquor, evitar frasco de vidro. (adesividade celular) Na dúvida contatar o Laboratório.
CITOPATOLÓGICO CÉRVICO VAGINAL - EM BASE LÍQUIDA
O exame de Papanicolau BD SurePatch ™ em base líquida proporciona: Aumento de 64,4% na detecção de um lesões de alto grau do colo uterino em comparação com o teste de Papanicolaou convencional. Reduz significativamente as amostras insatisfatórias e satisfatórias, mas limitadas por contaminação hemática, neutrófilos e outros. 100 % da amostra coletada é enviada ao laboratório para processamento. Nenhuma célula de diagnóstico é descartada. O que significa menos testes de repetição desnecessárias e confiança em seus resultados de teste.
Processo BD SurePatch ™: 1 . Enriquecimento celular BD SurePatch ™ BD PrepMate ™ celular Enriquecimento Sistema garante :
• Integridade , perfurando a tampa automaticamente para minimizar a contaminação cruzada.
• Remoção de detritos como células mucosas e inflamatórias.
• Uniformidade de células em cada slide.
2 . Preparação de lâminas automatizada com o processador BD PrepStain ™
Orientações ao paciente: Evite duchas vaginais ou cremes vaginais prévios ao exame. Faça abstinência sexual nas 48 h que antecedem o exame Evite o período menstrual.
Orientações de coleta: Utilize o kit de coleta Surepath fornecido pelo Laboratório Citolab. Posicione e apoie a escova no OCE. Realize a coleta girando a mesma 360º. Quebre a escova na ranhura inferior da haste a deposite no frasco coletor. Assegure-se que o material coletado esteja banhado pelo liquido conservante. Forneça dados clínicos pertinentes Somente aceite laudos citopatológicos efetuados por profissional médico. Algumas situações onde o exame cérvico-vaginal em base líquida tem boa indicação: ASCUS de repetição Controle pós-conização Entrópio do colo uterino Suspeita de infecção viral (HPV) ou agente específico. Em todas as situações correlacionadas com a epidemiologia do câncer de colo de útero. Paciente multípara Com múltiplos parceiros Histórico de DST Início da atividade sexual precoce
CITOPATOLÓGICO CÉRVICO VAGINAL - CONVENCIONAL
Também chamado Exame de Papanicolaou, Citologia oncótica, Exame preventivo de câncer ou simplesmente Preventivo, compreende a análise das células esfoliadas do colo uterino e/ou paredes vaginais, proporcionando informes valiosos à saúde da mulher. Exige técnica adequada de colheita, com fixação imediata e estreita correlação com dados clínicos.O material é depositado e fixado em uma lâmina de vidro e submetido a processamento técnico, onde se inclui a coloração de Papanicolalou. O médico citopatologista estuda a morfologia dos elementos celulares e do microambiente vaginal e a luz dos dados clínicos interpreta e registra os achados. O laudo tem caráter presuntivo necessitando correlação clínico / colposcópica e ou estudo histopatológico se pertinente. A periodicidade do exame é determinada pelo médico ginecologista, conforme o que preconiza a Sociedade Brasileira de Ginecologia. O Laboratório conserva em arquivo permanente o material já laudado (lâminas citológica) e a disponibiliza para o paciente, a qualquer tempo.
Informes técnicos: Após identificação indelével, material laminado submetido ao método de Papanicolaou, com hidratação progressiva, coloração por hematoxilina, desidratação alcoólica, coloração pelo EA36 e Orange G, diafanização e montagem definitiva em bálsamo e lamínula de 24x50mm.
Para assegurar a qualidade do exame preventivo:
A paciente deve: Evitar duchas vaginais ou cremes vaginais prévios ao exame. Fazer abstinência sexual nas 48 h que antecedem o exame Evitar o período menstrual.
O médico: Fixar o material imediatamente à colheita Fornecer dados clínicos pertinentes Somente aceitar laudos citopatológicos efetuados por profissional médico.
CITOLOGIA HORMONAL SERIADA
Consiste na interpretação citomorfológica qualitativa das células vaginais ou uroteliais no caso do urocitograma, que traduzem a atividade hormonal da mulher no decorrer do ciclo. Os resultados são fornecidos sob a forma de índices de maturação celular e picnose nos respectivos dias da coleta. Amostras vaginais: Material: raspado das paredes vaginais, com fixação imediata. As amostras são coletadas no 7º, 14º, 21º e 28º dias do ciclo menstrual, salvo orientação médica. Em casos de amenorréia, menopausadas, ou ciclos irregulares: coletar 4 amostras com intervalos de 7 dias, ou segundo orientação médica. Amostras de urina: Material: 2.a urina da manhã, acondicionada em frasco limpo e seco, levar imediatamente ao laboratório. Considerando-se o primeiro dia de menstruação como o dia 1, as 10 amostras são deverão ser coletadas no 8º, 11º, 14º 17º, 20º, 23º, 26º, 29º, 32º e 35º dias do ciclo menstrual.
Informes técnicos: Ao paciente:
Evitar duchas vaginais ou cremes vaginais prévios ao exame. Fazer abstinência sexual nas 48 h que antecedem o exame Evitar o período menstrual.
Ao médico: Fixar o material imediatamente à colheita Fornecer dados clínicos pertinentes Processos inflamatórios e infecciosos vaginais podem prejudicar a análise bem como toque ginecológico e exame de ultra-sonografia transvaginal.
REVISÃO DE LÂMINAS
Determinadas situações requerem uma segunda opinião diagnóstica, é quando se solicita a revisão de lâminas ou consultoria. As lâminas e/ou blocos histológicos são disponibilizados pelo laboratório de origem. O material é então submetido a uma nova leitura diagnóstica elaborando-se o laudo de revisão. Ficará a critério do paciente o guardo do material.
Informes técnicos: Para assegurar a qualidade do exame: O laudo original deverá acompanhar o material. Informes clínicos/cirúrgicos são imprescindíveis Na dúvida contatar o Laboratório.